A obra de Breno Altman sinaliza para a existência de racismo e xenofobia contra palestinos
Na última terça-feira (28), na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), aconteceu a palestra “Apartheid e Gênocidio na Palestina: Raizes Históricas” e também o lançamento do livro “Contra o sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista”, escrito pelo jornalista e criador do Ópera Mundi, Breno Altman. Além de Breno, palestraram também o presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL), Ualid Rabah, e o chefe do departamento de história da UEPG, Marco Antonio Stancik. O livro, lançado em dezembro de 2023, retrata o gênocidio do povo da Palestina, pelo Estado de Israel.
A obra nasce no contexto do governo de Benjamin Netanyahu e aborda sobre temas complexos como o sionismo para a violência contra o povo palestino que perdura há centenas de anos. O autor aponta diferenças entre o judaísmo e o sionismo e demonstra como o sionismo se transformou em uma ideologia racista e colonial, que promove o gênocidio que acontece no Oriente Médio atualmente.
Durante a palestra, Altman explicou a história do conflito, além de apresentar dados sobre o enfrentamento. “Estamos no dia 235 desse genocidio iniciado no dia 07 de outubro de 2023 e nós temos oficialmente 36.224 assassinatos em Gaza”, relata.
Breno Altman passou por outras cidades para o lançamento do livro, como Maceió, Curitiba, São Paulo e Aracaju. Os próximos compromissos do escritor são em Embu das Artes - SP (02/06), Campo Grande - MS (03/07) e Cuiabá - MT (04/07).
Texto: Matheus de Lara
Revisão: Laura Urbano
Supervisão: Muriel Amaral
Fotos: João Fogaça