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No dia 26 de outubro comemora-se, no Brasil, o dia do trabalhador da construção civil. Mestres de obras, pedreiros, encanadores, eletricistas, gesseiros, pintores, engenheiros civis, arquitetos e outras profissões que também atuam em edificações são homenageadas neste dia. A data foi escolhida pela proximidade com 28 de outubro, dia de São Judas Tadeu, santo católico padroeiro dos trabalhadores. Além disso, busca valorizar a importância de um dos principais setores da economia brasileira e reforçar a necessidade do cumprimento de normas de segurança do trabalho na atuação desses profissionais.

A construção civil tem ampla participação no Produto Interno Bruto (PIB), que gera impacto em outros setores e na geração de riquezas. O PIB é utilizado para medir o crescimento da economia do país ao longo de um ano, portanto, quanto maior for a diferença em relação ao ano anterior e mais alto o seu valor, maior é o crescimento da economia nacional. Neste sentido, existe o PIB da construção civil, que é a soma de todas as vendas realizadas pelo setor e, portanto, as riquezas produzidas pelo próprio. Devido ao seu funcionamento, esse PIB tem impacto direto no resultado do desempenho econômico brasileiro. Nos últimos 10 anos, a taxa percentual de participação da construção civil está progressivamente diminuindo, isso se deve à taxa de crescimento geral do segmento. Entre 2010 a 2020, a performance da construção civil foi negativa, em 6,5%.

Luis César Gonçalves, de 43 anos, é residente natural de Ponta Grossa, trabalha como contra-mestre de obras há cerca de 20 anos, e se vê atuando na área por muito mais tempo. Luis ressalta a necessidade de buscar aperfeiçoamento para continuar seu trabalho no setor e poder dar melhores condições de vida para ele e sua família.

Alex Batista tem 27 anos, mora em Ipiranga e se desloca diariamente até Ponta Grossa para trabalhar como pintor. Alex atua na área há 7 anos, e conta com 4 funcionários em sua equipe de trabalho. Ele afirma gostar da profissão, mas vê problemas de desvalorização da mão de obra. "A concorrência desvaloriza o nosso trabalho, pois há pintores de baixa qualidade que cobram valores abaixo do mercado e atrapalham no preço de quem faz o serviço competente", relata. 

Revisor: Ana Beatriz de Paiva

Supervisor: Cândida de Oliveira

Fotos: Daniel Klemba(01-05), João Vitor Bobato(06-10) e Kauana Neitzel (11)

 

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