Na última segunda-feira (22), o Coro Cidade de Ponta Grossa realizou mais uma apresentação do concerto Fantasia: Música e Delírio, promovido pela Secretaria de Cultura, da Prefeitura de Ponta Grossa. Devido ao sucesso de sua primeira edição, realizada em julho, o grupo voltou aos palcos trazendo ao Cine Teatro Ópera cor e vida em forma de música.
O evento contou com a presença de pessoas de todas as idades, durou uma hora e foi planejado especialmente para emocionar o público. O diretor do Departamento do Centro de Música, da Prefeitura de Ponta Grossa, Ramon Salomão, contou à equipe do Foca Foto, que a ideia do concerto surgiu da vontade de trazer a cultura de forma plural e diversificada. O grupo, que ensaiou por dois meses antes da apresentação, trabalhou para trazer ao público uma sensação de delírio, nostalgia e fantasia de forma espontânea e enérgica. Para seu repertório, foram escolhidas canções de diversos estilos musicais, desde o clássico até o samba de roda. O ingresso para o evento foi 1Kg de alimento não perecível, agasalho ou um item de higiene pessoal que será destinado a entidades sociais.
O coro Cidade de Ponta Grossa foi criado em 2008 com a proposta de sair da ideia de um coro tradicional e trazer, junto a música, expressões e danças. Atualmente, o espetáculo conta com 24 cantores e um pianista, regidos pelo maestro Édi Marques, que atua com o grupo desde junho de 2019. Em entrevista para o Foca Foto, Marques explicou que as canções do repertório foram selecionadas a partir dos momentos vividos na pandemia, com o intuito de passar emoção e sensibilidade ao público.
A cantora Claudete Albergue de Oliveira, que se apresentou no concerto e participa do coro em diversas apresentações desde o início do grupo, mencionou o público como uma das peças mais importantes; “É uma troca, uma reciprocidade muito grande. Você poder olhar nos olhos das pessoas e elas poderem absorver tudo aquilo, curtindo o que você está fazendo. Isso vai voltando para nós.” A cantora também informou que a preparação para esse concerto foi gradativa, devido às incertezas trazidas pela pandemia e que cada performance foi estudada e preparada cuidadosamente.
Fotos: Lívia Maria Hass e Maria Fernanda Tlumaski