Iniciando no Asilo São Vicente de Paul0, localizado na Rua Júlio de Castilhos, fiéis católicos confeccionaram tapetes para a Procissão de Corpus Christi. O evento é tradição em Ponta Grossa e percorre cerca de 2 km pelas principais ruas da cidade.

O colorido dos desenhos é obtido com serragem colorida. Outros materiais, como cal, pó de café e papéis picados também são utilizados. O resultado é uma arte efêmera, que desaparece após a procissão.

Moldes confeccionados com madeiras ou papelão ajudam na produção de imagens extremamente elaboradas. Um pedaço de seis metros quadrados pode demorar mais de 10 horas para ficar pronto.

Famílias inteiras participam do trabalho de embelezamento das ruas.

Onde o trabalho já está pronto, são dados os últimos retoques e é feita a limpeza das laterais, destacando a obra de arte da fé.

Estrategicamente distribuídos ao longo das ruas Júlio de Castilhos, Balduíno Taques, Vicente Machado e Benjamim Constante, pontos de apoio permitem que os fiéis saciem a sede e a fome.

Em alguns locais, quem confecciona o tapete se confunde com o desenho a ser elaborado.

O trabalho dos fiéis parece ser uma diversão, com risos e canções embalando o trabalho. Em todo o percurso, trabalharam cerca de cinco mil pessoas.

A idade não foi problema. Trabalharam, ou se divertiram, desde crianças...

... até pessoas de idade avançada. Cada qual ajudou como pode.

Alguns trechos ganharam tapetes mais simples, mas ainda assim, cheios de beleza e significado.

O final da procissão é na Rua Benjamim Constant, esquina com Marechal Deodoro da Fonseca. No local foi erguido um altar para a celebração da Missa de Corpus Christi.