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Seu Domingos, como é conhecido, nasceu em Ponta Grossa e se tornou referência na fotografia. Possui o maior acervo de imagens da cidade e há 63 anos é fotógrafo. “É uma graça estar aqui hoje e poder contar sobre todas as fases que presenciei da fotografia”, relata. 

 No dia Internacional da Fotografia, o grupo Foca Foto relata a  história dessa figura importante para Ponta Grossa que deixa a cidade esse ano para morar em Rondon do Pará (PA).

Antes de receber o convite para trabalhar com fotografia, Seu Domingos trabalhava em uma tinturaria e, foi assim, há 63 anos que o fotógrafo aceitou o convite e permanece até hoje no ofício. “O começo é assim, a gente nunca esquece. Desde começo passei por todas as fases da fotografia. E compreendo que para ser um bom fotógrafo é necessário entender sobre tudo: desde a técnica, a história da fotografia e também de laboratório, mesmo que hoje seja tudo digital”, expressa.

Domingos Silva Souza afirma que a vida é feita em capítulos. “Trabalhei 23 anos no Foto Weiss. Ali foi o primeiro capítulo. 23 anos de bastante luta e trabalho.”, relembra. O fotógrafo aponta que nesse período ficava o dia todo no laboratório e mesmo assim não terminava todos os serviços.

A transição da fotografia analógica para a digital

“Foi um momento assim, de desespero. A gente saiu de algo que era tão natural e de repente veio toda a transformação da noite pro dia. Foi uma transformação muito rápida que não imaginávamos. Víamos em filmes as coisas modernas, mas achávamos que era tudo ficção. E a tal ficção virou realidade. Hoje tiramos fotos e já vemos o resultado. Antigamente ficava uma semana pra ver os resultados. A responsabilidade também era maior, não tinha como falhar. Hoje não tem como falhar, a gente já vê as fotografias na hora.”, relata Seu Domingos. O fotógrafo aponta que com a fotografia digital é possível carregar a própria história no bolso.

Seu Domingos acompanhou e registrou o crescimento de Ponta Grossa através de suas fotografias, “A cidade cresceu muito. Eu digo isso porque comecei a sair de casa desde a década de 50. A gente viu ela crescer, como exemplo, a construção do primeiro edifício de Ponta Grossa, o Marieta.”, explica. Para o fotógrafo, é difícil escolher a foto mais marcante da carreira. “São tantas fotografias, tantos momentos. Mas eu sempre gostei mais de fotografias externas e de produzir reportagens”, aponta. Para Domingos, a fotografia além de ser ṕaixão é uma sobrevivência.

Para finalizar a entrevista, o fotojornalista enfatiza que deixar Ponta Grossa é outro caṕitulo nesse filme. "Vamos ir pra mais uma jornada. Não sei o que vem pra frente. Mas torcemos pra dar tudo certo. Não sei se levo o foto junto ou não, mas gostaria de ter um Foto Elite no Rondon no Pará”, conta o fotógrafo.

Fotos: Taís Maria Ferreira e Leticia Dovhy

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