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Segundo a lei 4.736/92 todos os comerciantes necessitam de alvará de localização e licença sanitária

Os carrinhos de lanche vem se tornando cada vez mais populares na área central da cidade. Hoje, eles são vistos pelas pessoas como um modelo de negócio que merece investimento. Em Ponta Grossa não é diferente, a Lei Ordinária 13.835/2020 regula o comércio de alimentos através de veículos “food trucks” na cidade, exceto em eventos comerciais.

Essa regulamentação garante que comerciantes locais possam apostar no negócio para ter renda e sustentar suas famílias. Josiano Kozan vende espetinhos no calçadão há 13 anos. Conta que começou o negócio depois de perder o emprego em um açougue. “Meu patrão fechou o açougue para abrir um restaurante e, por isso, precisei buscar outro trabalho. Como já tinha conhecimento, decidi vender espetinhos”. Kozan explica que sua mulher e a filha também trabalham com ele, e hoje, juntos, vendem aproximadamente 8 mil espetos por mês.

Orlando Vaz de Souza estaciona seu trailer todos os dias às 19h30 ao lado da UEPG campus Central. Faz esse movimento há mais ou menos 28 anos para servir à população com seu cachorro quente e hambúrgueres. Como Kozan, Souza também ingressou no ramo após perder o emprego. O comerciante conta como no início foi difícil. “Na época, eu mesmo tive que fazer meu próprio carrinho. Comecei do nada e hoje estou trabalhando com um trailer, que também construí sozinho” Acrescenta que precisou fazer um empréstimo para a compra dos materiais necessários à construção do carrinho. Hoje, ele e a filha trabalham juntos e vendem uma média de 50 lanches por noite.

O Parque Ambiental também é ponto de venda de carrinhos alimentícios, especialmente de pastel e caldo de cana. Elinae Ferreira tem seu ponto há 13 anos em Ponta Grossa, mas ela já passou por outros lugares.“Morei em várias cidades. Aqui me adaptei bem. Já tive quiosques de alimentação em outros lugares. As pessoas daqui são maravilhosas, recebem bem meu trabalho”. A comerciante explica que começou o negócio pois queria trabalhar por conta própria. Aqui em Ponta Grossa, além de seu ponto habitual no Parque Ambiental, trabalha também em eventos, como na Munchen Fest.

Marlene Almeida Maia trabalha nas ruas há 25 anos. Começou vendendo lanches até surgir a oportunidade de fixar seu ponto no Parque Ambiental. Desde então, de domingo a domingo, trabalha vendendo pastel e caldo de cana. Ela comenta que o trabalho não é fácil, mas é gratificante receber os elogios de seus clientes, além disso explica que o trabalho é sua fonte de sustento.“Eu criei meus quatro filhos trabalhando diariamente, vendendo comida na rua e graças a Deus nunca faltou nada para eles ”.

Trabalhar com o comércio alimentício autônomo é uma opção de renda válida que traz bons resultados. Mas, para abrir o negócio, algumas regras são estabelecidas pela Prefeitura Municipal. Segundo a Lei 4.736/92 para comercialização desses produtos será necessário alvará de localização e licença sanitária. Além disso, a Lei municipal 6640/2000 traz alguns termos relacionados com a higiene nesses comércios, um deles é a utilização de embalagens descartáveis para os consumidores.

Texto: Loren Leuch

Supervisão: Carlos Alberto de Souza

Fotos: Loren Leuch

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