Argentina e Inglaterra podem entrar para a história, quebrar vários jejuns e tabus, caso vençam as finais da Copa América e Eurocopa. Neste final de semana, encerra-se mais uma edição das duas copas continentais de seleções mais importantes do mundo. E, com a final, há muita coisa em jogo como: rivalidade, história, tradição e muitos tabus e jejuns que podem ser quebrados, dependendo de quem erga o caneco, o que torna as decisões ainda mais emocionantes.
A finalíssima da Copa América ocorrerá neste sábado, às 21h no Maracanã. A final será nada mais nada menos que o Superclássico das Américas, o duelo entre Brasil x Argentina, que por si só já é um duelo incrível. Mas, há coisas que ajudam há apimentar ainda mais o novo capítulo dessa rivalidade.
Primeiramente, o duelo particular entre Neymar x Messi, as duas grandes estrelas de suas respectivas seleções que estão fazendo uma grande competição e, também, uma série de tabus e jejuns que podem ser quebrados, caso quem erga a taça seja los hermanos. Como:
- Acabar com a hegemonia brasileira, quando joga a Copa América em casa: Na história, a seleção canarinho já sediou essa competição em cinco oportunidade (1919, 1922, 1949, 1989 e 2019) e em todas elas se sagrou campeã. Uma vitória argentina acabaria com essa hegemonia verde e amarela.
- Por fim há uma seca que já dura quase 30 anos: Já faz 28 anos do último título que Argentina ganhou, sendo segunda seleção dentre as já campeãs do mundo que está há mais tempo sem ser campeã. Uma vitória no sábado poria fim a esse longo incômodo jejum, depois de inúmeras tentativas e tantos vices.
- Se tornar a maior campeã do torneio: Caso vença, a Argentina se igualará ao Uruguai como maior campeã da competição, com 15 conquistas.
- O camisa 10 ganha o seu primeiro título: Messi já conquistou quase tudo que disputou na carreira, exceto um título com a sua seleção principal, mas no sábado terá mais uma oportunidade de realizar esse sonho (já foi cinco vezes vice-campeão), e tirar esse peso das costas.
- O jogador que mais marcou gols por uma seleção sul-americana: Além de erguer um título por seu país, Messi ainda pode conquistar uma outra façanha no Maraca, igualar ou superar Pelé, se tornando o jogador que mais fez gols por uma seleção na América do Sul. O astro brasileiro possui 77 tentos oficiais, já “la pulga” tem 76 bolas na rede.
No dia seguinte (dia 11) do outro lado do Atlântico, será a vez do Velho Continente conhecer o seu mais novo campeão. Itália x Inglaterra fazem a final, um clássico de história e rivalidade entre duas campeãs do mundo no estádio de Wemble, às 16h.
Assim como na Copa América, na Euro também podem cair por terra alguns tabus, um por sinal já caiu, caso a taça fique com os ingleses. Como:
- Se tornar a segunda maior campeã da competição: A azurra venceu a Euro apenas uma vez e foi em 1968, ano em que foi país sede. Caso vença no domingo se igualará a França como a segunda maior campeã, com duas conquistas, ficando atrás apenas das tri campeãs Alemanha e Espanha.
- Chegar pela primeira vez na final e se tornar campeã inédita: A Inglaterra nunca havia chegado há uma final continental, acabou de derrubar esse tabu. Agora terá chance de quebrar outro, que é vencer pela primeira vez à Euro, de quebra jogando em casa.
- Sair da seca que já dura mais de meio século: Os três leões carregam um recorde negativo, das oito seleções campeãs do mundo, eles são os que estão há mais tempo sem ganhar um título, 55 anos. A última e única conquista foi justamente a Copa do Mundo de 1966, jogando em casa. Depois de tanto tempo, a história parcialmente se repete, só que agora é contra a Itália e não a Alemanha.
- O primeiro título da carreira: Harry Kane, um dos astros e capitão da Inglaterra, apesar de todo o seu bom futebol, nunca ganhou nenhum título na carreira. Na final da Euro, terá mais uma chance de ser campeão pela primeira vez.
Pelos tabus e recordes que podem ser quebrados nessas finais, dá para perceber que a final tem uma importância maior para argentinos e ingleses, devido às coisas que estão em jogo para essas seleções. A principal delas: acabar com o jejum sem títulos, pois são as duas seleções já campeãs mundiais que estão há mais tempo na fila, 28 e 55 anos respectivamente, caso vençam suas finais saíram dessas posições que serão ocupadas, por Itália (15 anos sem título) e Uruguai (10 anos sem título).
Certamente serão duas grandes finais que terão grande repercussão, independentemente do vencedor, devido as rivalidade, camisas e títulos que carregam essas 4 seleções.
Fotos: br.bolavip.com e lance.com