Em jogo, com arbitragem polêmica , o Operário empata em 1 X 1, com gol de pênalti no segundo tempo

O time da Vila Oficinas empata em casa com um jogador a mais e deixa de se aproximar do G4 do Campeonato Brasileiro, Série B. Na manhã deste domingo (20), o Fantasma recebeu o Paysandu, pela 32ª rodada do Brasileirão, no Estádio Germano Kruger. Caso vencesse a partida, o Operário ficaria a apenas quatro pontos da zona de acesso à série A. Faltando apenas seis jogos para o fim do campeonato, o time figura na 9ª posição, com 47 pontos. O Mirassol, que está em quarto lugar, com 53 pontos, é a última equipe no G4, até o momento, com possibilidade de acessar à elite do futebol brasileiro, em 2025.

Com um início empolgante, o time da casa criou boas chances de gol nos primeiros 15 minutos de jogo, mas viu o alviceleste abrir o placar em sua primeira boa oportunidade. Após lançamento de Robinho, Paulinho Bóia recebeu na lateral e fez cruzamento certeiro, na cabeça de Ruan Ribeiro que abriu o placar. O restante do primeiro tempo não teve muitas emoções, com maior posse de bola para o Fantasma, porém com mais perigo de gol da equipe adversária. 

Na volta do intervalo, o técnico Rafael Guanaes fez duas alterações, Pará, no lugar de Gabriel Feliciano e Rodrigo Rodrigues, no lugar de Pedro Lucas. O começo da segunda etapa não foi muito produtivo para a equipe de Vila Oficinas, mas aos 52 minutos Rodrigo Rodrigues foi derrubado na área, o árbitro em campo mandou seguir o jogo, mas o VAR interviu. E apenas aos 59 minutos do segundo tempo a penalidade foi marcada, Maxwell foi para a cobrança e com um chute forte e alto deixou tudo igual no marcador. 

O torcedor conhecido nas redes sociais, Paulo Ostapoviski, destaca o bom início do Operário, que não conseguiu aproveitar as oportunidades. O time “era pra ir pra cima do Paysandu, porém não aproveitou as oportunidades e ficou na retranca, jogo bem decepcionante”. Entretanto, ele aponta a boa campanha do Fantasma na Série B, 2024.

Rafael Guanaes, técnico do Operário falou do sonho do acesso à elite do futebol brasileiro. “No início do campeonato, o Operário era um time dado como rebaixado e estamos a seis pontos do G4, com confrontos diretos pela classificação”. Guanaes afirma que o torcedor operariano não tem como terminar o ano frustrado, mas tem que manter as esperanças e o ânimo para a reta final do campeonato. 

A posição do Paysandu na competição é bem diferente da ocupada pelo Operário. O time está a dois pontos da zona do rebaixamento, na 14ª posição, com 37 pontos marcados. Apesar da fase difícil e de jogar fora de casa, o Paysandu saiu na frente na partida. O Botafogo-SP é o time que abre o Z4, com 32 pontos. 

O técnico Márcio Fernandes avalia a vantagem numérica do time na primeira etapa e a importância de somar um ponto fora de casa. “Tentamos aproveitar o tempo de preparação que tivemos, pensando na partida contra o Operário, que é uma grande equipe dentro do Germano Kruger. Nossa estratégia era de aproveitar os contra-ataques e as transições de velocidade e deu certo. Fizemos um grande jogo, mas poderíamos ter saído com um resultado melhor”, pondera. 

O jogo foi marcado por muitos lances polêmicos envolvendo a arbitragem. No primeiro tempo houve um toque de mão na área do Operário e nenhuma penalidade foi marcada. O técnico do Paysandu questionou a decisão da arbitragem de não marcar a penalidade em favor da equipe. 

 

Texto: Matheus de Lara e Karine Santos

Revisão: Gabriel Ribeiro

Supervisão: Carlos Alberto de Souza

Fotos:  Karine Santos (01-05) eMatheus de Lara(05-10)

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