Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Salvar

Exposição fotográfica e exibição de documentário no pátio do Campus Central da UEPG relembram a violência de 29 de abril de 2015

 

O Sindicato dos Docentes da UEPG (Sinduepg) promoveu, na noite desta segunda-feira (29), atividades para rememorar o Dia do Massacre, quando professores estaduais protestam em Curitiba contra o Projeto de Lei que alterou o fundo previdenciário da categoria. Eles foram atacados por policiais com bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes a mando do Governo do Paraná. 

Depois desse evento que marcou definitivamente o mandato do Governador Beto Richa (PSDB), os docentes das universidades estaduais do Paraná têm se esforçado para nunca mais esquecer esse dia e usar o episódio para fortalecer suas lutas por valorização da educação, melhores salários e condições de trabalho.

Para marcar o ato e a fatídica data, os docentes da Universidade Estadual de Ponta, organizaram, no pátio do Campus Central da UEPG, uma exposição fotográfica, produzida pelo projeto de extensão Lente Quente. Também foi feita a exibição do documentário “Massacre de 29 de abril: ataque do Governo do Paraná aos professores”, produção assinada pelo Departamento de Jornalismo.

Em resposta a insatisfação dos docentes, o governador da época, Beto Richa (PSDB) ordenou que os militares atirassem balas de borracha, bombas de gás e spray pimenta contra os manifestantes que protestavam em frente à Assembleia Legislativa (Alep), em Curitiba. O episódio ficou conhecido como o ‘massacre’ do dia 29 de abril.

O presidente do Sinduepg, Volney Campos, reforçou a necessidade de rememorar sempre o acontecimento. “Não podemos nos esquecer do que aconteceu naquele dia. Precisamos compartilhar com as novas gerações o que aconteceu para que eles possam saber e se posicionar em favor das lutas da categoria”, explica o docente. 

O aluno de Pedagogia, Christofer Ferreira, 27 anos,  presente nos protestos de 2015, fazia parte da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de PG e conta a experiência pessoal que teve naqueles ataques. “Não dava para entender o motivo de tanta violência por parte do governo do estado, e o que nos sobrou foi a revolta. Pois ali o respeito com a educação pública no Estado tinha acabado”, desabafa.

Além dessas atividades, o Sinduepg promoveu panfletagem e atos públicos durante todo o dia,  tanto no Campus Central quanto no Campus Uvaranas. 

 

Edição: Laura Urbano

Supervisão: Carlos Alberto de Souza

Fotos: João Bobato

 

82
42
52
32
72

 

Adicionar comentário

Para que seu comentário seja publicado imediatamente, registre-se no site. Clique em Registrar e faça seu cadastro.


Código de segurança
Atualizar