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Desde a suspensão das aulas presenciais em março do ano passado, devido à pandemia da COVID-19, os estudantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) seguem assistindo às aulas de forma remota, meio adotado para dar continuidade ao ano letivo.


Neste ano, a previsão de retorno às aulas presenciais era para o dia 03 de fevereiro, mas após uma reunião do Conselho Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (CoU-UEPG), ficou decidido o adiamento do início das aulas presenciais para 30 de abril. Diante das constantes mudanças de cenário da pandemia da COVID-19, a decisão foi revista em 8 de abril, que determinou um novo adiamento das aulas presenciais, sendo mantida a modalidade de ensino remoto.

A professora Karina Janz Woitowicz, Chefe do Departamento de Jornalismo explica que diversos fatores inviabilizam o retorno das aulas presenciais, como a pandemia, que se encontra em uma condição de descontrole, o ritmo lento de vacinação e a falta de uma estrutura que garanta o retorno presencial em condições seguras. Devido a estas condições, ainda não há uma previsão para o retorno presencial das aulas: “Tudo isso nos impossibilita de colocar uma data ou projeção de um retorno presencial”.
Uma das condições de segurança pela qual a Universidade aguarda para o retorno presencial é a vacinação em massa, o que ainda não possui previsão para ocorrer: “O retorno só será discutido efetivamente quando existir a possibilidade de vacinação em massa, ou pelo menos dos professores e servidores”.

Já existe um protocolo de segurança vigente destinado aos setores da Universidade que continuam funcionando, como o setor administrativo. Porém, a partir do momento em que ocorra um maior fluxo de pessoas, como em caso de retorno presencial das aulas, outras medidas serão pensadas para garantir uma maior segurança: “Isso significa modificações na estrutura de sala de aula e equipe pessoal para fazer manutenção e limpeza dos espaços comuns”, diz Karina. O protocolo de biossegurança adotado pela UEPG evidencia o uso obrigatório de máscara dentro do campus da universidade, realizar a higienização das mãos, respeitar distanciamento social, se alimentar em espaços abertos, não compartilhar objetos pessoais, não tocar outras pessoas e não colocar seus pertences (bolsas, mochilas e pastas) em contato com o chão.

Para que haja um retorno seguro, algumas mudanças estruturais devem ser feitas. Segundo a professora, a Pró Reitoria de Planejamento (Proplan) está realizando um estudo dos espaços comuns, pensando na viabilidade de um futuro retorno: “Nas últimas vezes que estive no Campus Central, foi feito toda uma adequação, uma mudança nas janelas”. Karina ainda explica que as condições do departamento não são as ideais, pois os laboratórios, em forma de divisórias, são fechados e não possuem ventilação.
Há um consenso no departamento de que não existem condições adequadas para um retorno presencial.

Kevin Willian Kossar, professor no departamento de jornalismo da UEPG, alega não ser uma decisão viável sem que a população seja imunizada “Seria imprudente voltar”, avalia o professor. Kevin também aponta que a instituição não possui condições plenas para realizar um retorno "Seriam necessárias algumas reformas para tornar o ambiente mais ventilado, mas apenas essas medidas não adiantam sem que a vacinação em massa seja realizada”, conclui o professor.

O possível retorno das aulas presenciais não preocupa apenas os professores, a aluna de jornalismo, Emanuelle Benício, admite estar preocupada com a retomada das aulas e que é algo perigoso em consideração ao período que estamos vivenciando "Não tem como garantir que as pessoas vão cumprir os protocolos sanitários", aponta a estudante.

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