O Projeto de Extensão Fotorreportagem UEPG - Foca Foto participou, nesta quinta-feira (03), do 9º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU), realizado de forma virtual e com organização da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de Alfenas (Unifal). Com cerca de 13 mil inscritos, o evento, que tem como temática “Redes para promover e defender os Direitos Humanos”, recebeu 3,5 mil trabalhos.
A professora colaboradora, Angela de Aguiar Araújo, esteve entre os quatro integrantes de uma das rodas de conversa realizadas nesta manhã. Com a comunicação “Foca Foto / UEPG: mais de uma década de atividades de extensão nas áreas de jornalismo e fotojornalismo”*, a docente destacou as contribuições do projeto do Departamento de Jornalismo (Dejor), criado em março de 2010. Atualmente, a iniciativa conta com a parceria de professores de outras áreas de conhecimento: Linguagem e Artes.
“São 13 e-books e colaboração de cerca de 300 alunos ao longo de pouco mais de uma década”, ressalta. “O Foca Foto permite, ao estudante, o aprendizado da fotografia a partir de um olhar extensionista, permitindo que o conhecimento produzido pela Universidade atenda a demandas reais da comunidade”, avalia.
Com o trabalho “Podcast Depois da Aula como espaço de escuta da comunidade escolar”, o estudante de jornalismo da UFMG, Matheus Augusto Araujo, relatou a experiência voltada ao cotidiano da educação. O extensionista destaca que, por meio do podcast, formato amplamente utilizado para a promoção de debate durante a pandemia da Covid-19, foi possível dar voz a questões que afetam o ensino neste momento, como o retorno às aulas presenciais e os impactos da ansiedade dos alunos no desempenho escolar.
Após acompanhar as apresentações, a reitora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Maria José de Sena, ressaltou a importância das atividades extensionistas. “Este é o elo entre a Instituição [universitária] e a sociedade”, enfatiza. A gestora ressalta o papel da extensão ao permitir uma ação humanista e solidária que afeta a formação dos alunos e a comunidade.
Contribuindo para as discussões, a professora ainda ilustrou a própria fala ao relatar que a Universidade pernambucana, por assumir esse papel, acabou por ficar conhecida como “Ruralinda Solidária”. Um dos projetos que levou a comunidade a dar o apelido à Instituição, foi destacado na apresentação do trabalho apresentado pela servidora da UFRPE, Simone Gomes, intitulado “A influência da comunicação na realização do Natal Solidário e seus impactos na comunidade universitária e na sociedade”. A iniciativa, que foi interrompida no último ano em função da pandemia, foi criada há 17 anos.
Para a coordenadora da roda de conversa, a professora da Universidade Federal de Outro Preto, Fernanda Tátia Cruz, todos as comunicações demonstram como o espírito de solidariedade e de acolhimento marcam a atuação extensionista, que não se restringem a atender necessidades acadêmicas.
- A comunicação foi apresentada pela professora colaboradora Angela de Aguiar Araújo. O trabalho tem co-autoria do professor de Carlos Alberto de Souza (Dejor/UEPG), da Técnica em Multimídia (Dejor/UEPG) Taís Maria Ferreira e dos estudantes de Jornalismo da UEPG, André Ribeiro e Larissa Onório.