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O 1° Fórum Interprofissional do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PGCS) reuniu médicos de várias áreas, estudantes de Medicina e a comunidade para desmistificar a Psoríase e o Vitiligo, doenças autoimunes que atingem o maior órgão do nosso corpo: a pele. O evento, que ocorreu no auditório do PDE nos dias 23 e 24 de março, contou com a presença do Presidente da Associação Médica de Ponta Grossa, Gilmar Alves Nascimento, e coordenadores do curso de Medicina da UEPG.

Durante o Fórum foram abordadas as diferentes formas das doenças se manifestarem no organismo, os tratamentos e cuidados estéticos, além das políticas públicas e o atendimento psicológico necessário para melhor atender os pacientes. A psoríase é uma doença inflamatória, crônica, que atinge homens e mulheres entre 20 e 40 anos. Estima-se que 1 a 3% da população mundial apresente a doença, ou seja, mais de 125 milhões de pessoas no mundo – 5 milhões apenas no Brasil. “Se aplicarmos essa mesma média em Ponta Grossa, são cerca de 6 mil pacientes. É muita gente”, calcula Dr. Gilberto Natalini, vereador de São Paulo.

Um dos relatos mais comuns dos portadores é o preconceito dos leigos. Suzane descobriu a doença ainda na infância e conta que a maior dificuldade é lidar com as impressões das outras pessoas. “O mais difícil é andar no ônibus e perceber que estão todos olhando para você. Mesmo com o ônibus lotado ninguém senta do seu lado por achar que vão pegar [a doença] também”, relata Suzane.

Segundo Dr. Cid Sabbag, a psoríase pode se manifestar em diversos graus, do mais leve ao grave. Em função do seu carácter sistêmico, suas manifestações podem desencadear uma resposta inflamatória intensa que, além das lesões de pele, atinge outros órgãos como as articulações e o sistema cardiovascular.

“A psoríase é uma doença ainda pouco conhecida, muitas vezes confundida com outros males, como alergias e micoses. Por isso, havendo suspeita, é importante procurar um dermatologista para fazer o diagnóstico correto”, afirma Sabbag. A automedicação e a falta de tratamento podem agravar o problema. “Alguns corticoides podem causar uma reação ainda pior no paciente que se automedica”, explica.

Com o tratamento adequado e com o acompanhamento psicológico é possível que o paciente consiga mudar a forma de encarar sua doença, melhorando a qualidade de vida e consequentemente o resultado do tratamento. O diagnóstico correto e o acesso à informação – uma das principais armas para combater o preconceito – são fundamentais para que o paciente aprenda a se cuidar e gerenciar sua doença.

A causa da psoríase ainda é desconhecida, mas existem alguns fatores que podem desencadeá-la, como a má alimentação, tabagismo, uso de certas medicações e o estresse. A psoríase é uma doença crônica que não tem cura, mas pode ser controlada com o tratamento correto. No entanto, muitos pacientes sofrem com a depressão e baixa autoestima.

A maioria dos sintomas da doença se manifestam na pele, o que evidencia as lesões. Mas tentar esconder, cobrir a pele o tempo todo, pode piorar ainda mais os sintomas. Para a psicóloga Gabriela Fassina, é preciso separar a doença do paciente. “É comum a falta de toque dos médicos durante o tratamento. É preciso demonstrar atenção e cuidado para que o paciente se sinta confortável com sua condição”, explica Fassina. “O amor nesse processo é fundamental”.

Manter a autoestima e não se intimidar ao deixar a pele à mostra são parte importante do tratamento. “É importante deixar claro para o paciente que a psoríase é só um detalhe em sua vida, e que isso não o define”, completa a psicóloga.

Para mais informações, a Sociedade Brasileira de Dermatologia disponibiliza um site mais informações a respeito da doença, como os sintomas e formas de tratamento, confira: http://www.sbd.org.br/psoriasetemtratamento/campanha/.

Fotos: Patrícia Guedes

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