A 33ª Semana de Comunicação, organizada pelo curso de Jornalismo da UEPG, oferece aos discentes e professores oficinas interativas e visitas. Na manhã desta quarta-feira (18), os alunos do curso visitaram a Rádio CBN de Ponta Grossa. O jornalista da rádio, formado pela UEPG, Emmanuel Fornazari, apresentou o espaço e conversou com os visitantes sobre a programação, desafios, relevância e técnicas da CBN.
Os alunos acompanharam a chamada ao vivo do jornalista e duas entrevistas, uma delas com o professor do Departamento de Letras, Paulo Rogério. Fornazari explicou que por conta da CBN ser uma rede nacional de rádio existem regras e exigências a serem cumpridas pelas sucursais. “Os nossos jornais têm uma pegada diferente das outras rádios aqui de Ponta Grossa. Das 06h00 às 08h00, horário nobre, nós não temos a possibilidade de ter um programa nosso, precisamos transmitir a programação da CBN Nacional’’, explica. Ele esclarece, também, que nos intervalos é possível noticiar assuntos da cidade ou em caso extraordinário, notícias que exigem imediatismo. Aí eles são autorizados a interromper a programação.
A estudante Eduarda Macedo avaliou a experiência de ser organizadora da Semana de Comunicação pela primeira vez. “Sempre participei como pessoa que usufrui das atividades proporcionadas pela Secom, mas ser da organização é uma sensação diferente. A semana nos possibilita ter experiências que às vezes não temos no curso”, diz. Eduarda acompanhou a visita à rádio nesta manhã e acredita que aprendeu muito com essa saída. “Nunca tinha visitado uma rádio aqui na cidade, pude notar as diferenças e as similaridades com o laboratório de rádio da Universidade. É uma oportunidade que todos têm que aproveitar, o curso vai fazer 40 anos e a Secom só soma para a história de Jornalismo UEPG”, conta.
A rádio CBN possui mais de 20 anos de atuação em Ponta Grossa. É uma emissora voltada para a produção de notícias e coberturas do Operário Ferroviário. Lorena Santana, que está no primeiro ano de jornalismo, reconhece a visita como importante e enriquecedora. “A maneira como nos acolheram, mesmo em um momento de trabalho, dispondo-se a responder nossas perguntas foi incrível. É uma experiência muito interessante poder conhecer os bastidores da produção do produto que consumimos tão naturalmente sem nem pensar como são produzidos”, explica a acadêmica.
Texto: Karine Santos
Revisão: Daniel Klemba
Supervisão: Carlos Alberto de Souza
Fotos: Karine Santos
