Na noite de sábado (14), o Grande Auditório do Campus Central da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), recebeu a 37ª. edição do Festival Universitário da Canção (FUC). O festival retorna às raízes com o evento na universidade, após 42 anos desde a última mostra no local. A artista Lorinezz abriu as apresentações; ela foi a vencedora da última edição e encantou o público com a canção “Ontem, hoje, amanhã”, que foi interpretada por sua mãe, Cecília Terezinha Ribeiro, em 1983, e que levou o prêmio de melhor interpretação e segundo lugar em melhor canção na época.
O espetáculo contou com a premiação nas seguintes categorias: melhor canção, melhor interpretação, melhor letra e júri popular. Além do troféu confeccionado pelo grupo Palha de Ponta, da Casa do Artesão, e desenhado pela professora do Departamento de Artes Visuais da UEPG, Adriana Suarez, os premiados também tiveram premiação em dinheiro.
Os vencedores do FUC foram: na categoria Melhor Canção, em primeiro lugar: Eulimo, com a música “Nas Esquinas”. Em segundo lugar e também como Melhor Letra: Stanley, que apresentou a música “Renascer”. O terceiro lugar ficou com Cláudio Farias, com “Rancho da Espera”. Na categoria Júri Popular, venceu o grupo Chaves de Mandril.
Eulimo, de 21 anos, artista independente, está no seu quarto ano de festival; ele diz ter conhecido o evento através de uma amiga que, durante a produção de uma música, demonstrou o desejo de participar do evento. “Ela queria participar do FUC e achou que era uma oportunidade boa, dito e feito, ganhamos como melhor interpretação naquele ano e desde então eu participo. Até hoje, desde 2022, estamos aí, finalmente depois de tanto bater na trave, o primeiro lugar veio”, relata o vencedor.
O diretor da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (PROEX), Nelson Silva Junior, fala sobre o motivo da mudança de espaço do festival. “A universidade cresceu e a cidade como um todo também, então chegou um momento que o espaço era pequeno para que as pessoas pudessem se manifestar”. Além disso, destaca a importância de retornar ao Grande Auditório: “A gente resolveu trazer para ver como seria, e fazer uma homenagem, trouxemos um compositor afastado que ficou em segundo lugar em 1983, então tudo isso foi pensado para buscar as raízes e com isso ressignificar o próprio festival, e a gente viu que deu muito certo”, comenta o diretor.
Ao todo, o evento contou com 12 participantes de diferentes cidades, Ponta Grossa, Curitiba, Telêmaco Borba e Foz do Iguaçu. As apresentações abrangeram diversos estilos musicais como MPB, rock, rap, samba, entre outros gêneros musicais.
Texto: Gabriel Vitório e Carlos Cruz
Revisão: Victória Fonseca
Supervisão: Paulo Rogério de Almeida
Fotos: Carlos Cruz (01-10) e Gabriel Vitório (11-20)