A convite do 1º. Festival Araucária dos Campos Gerais, o cineasta paranaense Bruno Costa compartilhou a dinâmica de um set de filmagem e analisou o processo de produção de filmes. A atividade, intitulada Direção cinematográfica: da ideia à realização, aconteceu no Auditório Secisa, na UEPG Campus Central, na última quinta-feira (05). Previamente, o diretor participou de uma coletiva com estudantes de Jornalismo para esclarecer dúvidas acerca de seu próximo lançamento: o longa-metragem “Nem Toda História de Amor Acaba em Morte”.
Costa é natural de Curitiba e se graduou em Cinema pela Unespar. Desde 2004, atua como produtor, roteirista e diretor. Em seu currículo, estão outros três longas-metragens: Cinematoso, Circular e Mirador. Seu próximo projeto estreia dia 13 de junho no Cine PE, em Recife. Já no dia 16, entra em cartaz no 14º. Olhar de Cinema, em Curitiba.
Durante a coletiva, Costa explicou o processo de trabalhar em um ambiente como o de “Nem Toda História de Amor Acaba em Morte”. O filme retrata a jornada de uma personagem surda e bissexual, ou seja, abrange duas minorias diferentes. “Tive que pesquisar e conversar com pessoas que se enquadram dentro dessas questões para poder retratar as dificuldades enfrentadas por ela”, afirma.
Após o momento inicial, os estudantes tiveram a oportunidade de participar da oficina dirigida pelo cineasta, que mostrou o processo de uma ideia audiovisual tornando-se realidade, englobando a escolha dos atores e a estruturação do roteiro. O fotógrafo e produtor cultural, Alisson do Nascimento, destacou a importância do repertório de produção de Bruno para o processo de ensino. “Acredito que essa atividade possa aproximar os estudantes e até mesmo outros produtores para a área do audiovisual”, declarou Alisson.
Para o estudante do segundo ano de Jornalismo, Dimitri de Souza, ouvir as vivências do diretor Bruno Costa que, além da formação em Cinema, também possui uma vasta experiência na área, proporcionou a absorção de diversas ideias e, principalmente, a compreensão dos bastidores da produção. “A forma de contar essas histórias serve como incentivo para quem busca trabalhar com o audiovisual”, explica.
Texto: Giulia Neves, Naty Stüpp e João Pedro Souza
Revisão: Gabriel Ribeiro
Supervisão: Paulo Rogério de Almeida
Fotos: Naty Stüpp (01-02), Mafe Sperafico (03), João Pedro Souza (04-05) e Guilherme Monteiro (06-07)