Na noite da última quarta-feira (7), a PROEX (Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais) inaugurou a exposição “Amálgama” do fotógrafo Henry Milléo. O acervo vai até cinco de junho. A exposição é composta por 29 imagens do fotógrafo de cinco projetos: “Cirque Sans Soleil”, “Quando o caranguejo anda”, “Sineiros”, “Noite de Fandango” e “Sexta às Seis”, trabalho de Milléo que ainda está em desenvolvimento.

 

A obra “Cirque Sans Soleil” apresenta o cotidiano de um circo de Curitiba que, sem permissão da Prefeitura, precisa escolher o local para armar a tenda. Em o “Sineiros”, Henry acompanhou o trabalho dos sineiros durante a celebração de Corpus Christi, na Catedral de Curitiba. No trabalho “Quando o Caranguejo Anda”, o fotógrafo acompanha Darci, um pescador da região dos manguezais no Paraná, na busca por caranguejos e ostras. Voltando para terra, na Ilha dos Valadares, Milléo acompanha a “Noite de Fandango” que contém fotos de uma casa de fandango própria dos moradores da ilha. Para completar o acervo, “Sexta às Seis”, projeto que está em andamento, reúne fotos de espectadores que curtem o evento no Parque Ambiental.

A exposição apresenta exclusivamente fotografias em preto e branco. Segundo o fotógrafo, a escolha está ligada à sua familiaridade com a estética. “As fotografias e os filmes que marcaram minha infância eram em preto e branco. Aprendi a trabalhar com o contraste e me sinto à vontade com essa linguagem visual”, revela.

A esposa de Henry, e também jornalista, Carolina Mainardes, comenta sobre a exposição do marido. “Quando ele tem uma ideia, eu sou a primeira que dou total apoio. Eu entendo a urgência que ele tem de fazer os projetos autorais e o resultado reflete essa entrega que ele dá nesse tipo de material”, destaca.

Em entrevista com a telespectadora da exposição Angelita, de 41 anos, foi perguntado sua opinião a respeito do trabalho de Henry. Ela apontou: “Então, eu gostei bastante, eu gosto de fotografia, eu vim por isso. Eu vi muitos detalhes, assim, mostrando a diferença de cultura de um pessoal do Mangue com a nossa, da cidade”. Ao ser questionada sobre o que mais chamou a atenção na exposição: “Eu acho que, pra mim, foi a questão de mostrar o dia a dia do povo. É como se você estivesse ali com eles”, afirmou.

Henry irá ministrar um curso de crônica fotográfica no auditório da PROEX. As aulas irão ocorrer na próxima semana, nos dias 16, 23 e 30 de maio das 18h30 às 19h30. O edital ainda não está aberto e você pode acompanhar mais informações através do site da PROEX

Patricia Camera Varella, curadora do evento; a pró-reitora da PROEX Beatriz Gomes Nadal; o vice-reitor Ivo Mottin Demiate; o professor assistente Nelson Silva Junior; o Presidente da FAUEPG (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Institucional, Científico e Tecnológico) Sinvaldo Baglie e o vice-prefeito Moisés Faria discursaram na abertura da exposição.

Texto: Gabriel Vitório, João Bobato e João Sprada

Revisão: Daniel Klemba

Fotos: Gabriel Vitório

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